quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Governador empossa novos membros do Conselho Estadual de Comunicação em Alagoas


Solenidade será realizada na sexta-feira no Salão Aquatune do Palácio República dos Palmares



O governador Teotonio Vilela Filho empossa nessa sexta-feira (20/12), às 10h30, no Salão Aquatune do Palácio República dos Palmares, os novos membros do Conselho Estadual de Comunicação. Após a solenidade, os representantes das diversas entidades que compõe o Conselho, que tem caráter consultivo, devem escolher a diretoria para o próximo biênio.


Criado em 2006, o Conselho Estadual de Comunicação foi o primeiro a ser instituído no Brasil, fruto do trabalho de base dos movimentos sociais, principalmente pela iniciativa do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC). Muitos outros Conselhos foram criados pelo País, todos inspirados na iniciativa alagoana.

“A criação do Conselho foi um fato marcante, comemorado pelos profissionais e dirigentes das entidades de comunicação, e da sociedade civil organizada”, destacou o jornalista Bartolomeu Dresch. “No início ele cumpriu bem o seu papel de discutir a política de comunicação e de receber denúncias. A imprensa sempre acompanhava, com grande interesse, cada reunião”.

Apesar da sua importância, destacou o atual presidente, o jornalista e radialistaMarcos Guimarães, o Conselho Estadual de Comunicação passou por períodos marcados pelo esvaziamento, onde as sessões não eram realizadas por vários motivos, entre eles a falta do quorum exigido pelo estatuto.

“Em 2009, o Conselho se reuniu por uma vontade superior, a necessidade de organizar e legitimar a participação de Alagoas na Conferência Nacional de Comunicação. Durante a Conferência Estadual escolhemos os delegados para o evento nacional”, explicou Guimarães.

A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal), Valdice Gomes, comemorou a volta do Conselho. “Temos uma grande demanda reprimida. A sociedade quer participar dessa discussão. Esperamos que os representantes do Governo e das entidades participem e as sessões aconteçam”.

Valdice também reforçou a necessidade do Conselho dar respostas a questões relevantes na comunicação. “A volta do Conselho significa o fortalecimento da comunicação pública no estado. O Conselho precisa dar respostas algumas proposições apresentadas na Conferência Nacional de Comunicação, como o acesso da diversidade étnica e dos movimentos sociais aos meios de comunicação”, disse.


por Hélder Accioly Bayma Hélder Bayma 
Foto arquivo: Marcelino Freitas Neto

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